quarta-feira, 7 de março de 2012

Imaflora quer subsídios para avaliar certificação socioambiental da CMPC Celulose Riograndense e convida para reunião pública em Butiá e Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul

Serviço: 
Data: 13 de março de 2012 
Horário: 19h00 
Local: CTG Saudades do Pago – Butiá Av: Leandro de Almeida, 143 
ou 
Local: Câmara Municipal de Vereadores Praça Ozi Teixeira, 118, Centro – Encruzilhada do Sul
Liderada pelo engenheiro florestal Guilherme de Andrade Lopes, a equipe do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora –estará em Butiá, Rio Grande do Sul, de 12 a 16 de março para avaliar se o manejo florestal da empresa obedece aos princípios que a habilitam à certificação socioambiental FSC (do Forest Stewardiship Council, sigla que em português significa Conselho de Manejo Florestal)
Para ter direito à certificação FSC, a empresa passa por um minucioso processo de auditoria, no qual deve comprovar que suas práticas empresariais estão aliadas a uma gestão responsável dos recursos naturais (como a conservação da biodiversidade local, das matas nativas, dos rios e nascentes, por exemplo) e que apresenta um tratamento digno aos trabalhadores fixos e temporários, garantindo não apenas o cumprimento das leis trabalhistas, mas ampliando os benefícios e tornando-os extensivos à comunidade.
Heide Buzato, socióloga do Imaflora, lembra que essa avaliação não cabe apenas aos auditores, mas diz respeito à comunidade que, de alguma forma, se relaciona com o empreendimento ou é afetada por suas decisões. Portanto, sindicatos de trabalhadores ou de entidades patronais, associações, ONGs ambientalistas ou sociais, acadêmicos, representantes dos poderes públicos ou vizinhos da CMPC estão convidados a dar sua contribuição, em uma das duas reuniões públicas que ocorrerão no dia 13 de março, nos endereços acima.

“O uso que uma empresa faz do solo, da água e a forma como o faz, por exemplo, diz respeito a todos. E a empresa certificada tem compromissos com a conservação desses recursos. Da mesma forma, as empresas certificadas devem cumprir a legislação trabalhista e promover o trabalho decente. “São empregos onde não há trabalho degradante, não há trabalho infantil, não há discriminação de espécie alguma, é realizado com segurança, entre muitos outros aspectos”. Ela finaliza lembrando que os compromissos da certificação são de longo prazo e, por isso, é tão importante que produzam um impacto positivo na região e que a comunidade conheça e fiscalize essas condutas. “A empresa deve ser um vetor de melhoria das condições de vida das comunidades locais”, diz.
Sobre o Imaflora
O Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, que trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agrícola. Com atuação nacional e participação em fóruns internacionais, foi fundado em 1995 e tem sede em Piracicaba, interior de São Paulo.
Informações para a imprensa:
Fátima Nunes – MTb 13.100 
(11 3815.8162/ 3037.7034/ 8274.5553) 
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FN Comunicação Estratégica

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