segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Ratificado o Acordo de Paris! E?

A partir de agora, o desafio é maior. Ratificadas pelo governo brasileiro, as metas apresentadas na COP21, em Paris, terão que ser desdobradas em políticas efetivas que contribuam para o objetivo global: limitar o aquecimento a 1,5ºC acima dos níveis anteriores à industrialização no começo do século 18.

Para fechar a lente apenas na área na qual o IMAFLORA vem concentrando estudos e pesquisas, a agropecuária, os esforços necessários para recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradas (o equivalente a todo o estado de Minas Gerais) e implantar 5 milhões de hectares de sistemas que integrem pecuária, lavoura e floresta, para que a  meta estabelecida para que o setor agropecuário ajude a reduzir em 43% as emissões brasileiras até 2030, são enormes.

Os trabalhos desenvolvidos pela Instituição apontam a necessidade de: assumir o compromisso com o desmatamento zero para todos os biomas brasileiros; levar assistência técnica e tecnologia a todos os produtores e nas localidades onde o acesso é mais difícil; estimular práticas de baixas emissões e alto sequestro de carbono, como a intensificação de pastagens e recuperação de solos degradados e ampliar os recursos para os o financiamento de práticas agrícolas voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Essas são algumas medidas identificadas pelos estudos da equipe de Clima e Cadeias Agropecuárias do Imaflora para colocar, gradualmente, o País na rota da economia de baixo carbono e fazer valer o Acordo, que, ratificado, deixa o plano das intenções para ganhar força de lei.






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