segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Imaflora apresenta seu relatório anual 2011 e convida a sociedade ao diálogo.


O desejo de promover a mudança que quer causar no mundo norteou as realizações celebradas pelo Imaflora em 2011. Em seu relatório anual lançado essa semana, o instituto propõe bases sólidas para o diálogo com a sociedade, a fim de melhorar sua atuação e ampliar os impactos positivos de suas ações.
A publicação destaca as atividades relacionadas a seus projetos, como a criação de quatro novos conselhos de unidades de conservação da Calha Norte do Pará; o estabelecimento de relações comerciais diferenciadas e promissoras entre empresas e comunidades extrativistas da Terra do Meio; o primeiro ano do projeto de promoção de boas práticas de produção de cacau, em São Félix do Xingu e a realização de vários eventos públicos em Piracicaba, que estimularam a participação da sociedade civil nos debates sobre políticas públicas.
No campo da certificação agrícola, as novidades foram o desenvolvimento e a utilização-piloto do Módulo Clima na Fazenda de Café Da Terra, adicionando-se, aos critérios de certificação da Rede de Agricultura Sustentável (RAS), as melhores práticas de produção, que buscam reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Além disso, nesse ano, o Imaflora começou a utilizar a ferramenta da certificação em fazendas de pecuária. De fato, essa nova atividade apresenta grande potencial de influenciar positivamente o setor. Em 2011, a área certificada aumentou em 14 mil hectares, com dez novos certificados emitidos.
No setor florestal, a Editora Saraiva, uma das maiores no mercado de livros didáticos, universitários e jurídicos, foi certificada. Além disso, o Imaflora realizou os primeiros casos de certificação de pequenos produtores florestais, associados a programas de fomento florestal de grandes empresas de papel e celulose, o que representou um passo importante para ampliar as transformações socioambientais associadas ao setor.
Nos projetos de carbono, a demanda por validação aumentou muito e merece destaque a primeira verificação de um projeto de REDD+ em território indígena, o Projeto de Carbono Florestal Suruí, em Rondônia. Esse projeto faz parte do Plano de Gestão Territorial do povo Suruí para os próximos 50 anos e a validação independente do projeto, irá contribuir para a geração de renda e a proteção do território.
Esses são alguns destaques presentes nesse relatório que contribuem para que o Imaflora alcance sua missão de incentivar e promover mudanças nos setores florestal e agrícola, visando à conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a promoção de benefícios sociais. Para acessar o relatório completo, clique aqui.
Aproveite a leitura e, entre em contato, através do e-mail imaflora@imaflora.org para esclarecer qualquer dúvida, enviar comentários, sugestões e críticas. Esse diálogo é fundamental para construirmos juntos um mundo melhor!
Baixe o relatório completo em nossa biblioteca.

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