quinta-feira, 14 de junho de 2012

Comércio de carbono promove a viabilidade econômica de fazenda e mantém floresta em pé.


O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora – em parceria com a ONG Americana Rainforest Alliance acaba de concluir a validação do projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) da Fazenda Florestal Santa Maria, localizada no município de Colniza, no Mato Grosso e que trabalha com a venda de madeira tropical, através do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS).

A Florestal Santa Maria S/A trabalha com a venda de madeira tropical e estima gerar anualmente um milhão de unidades de carbono verificadas (VCU’S) pelos próximos 30 anos. Situada em pleno arco do desmatamento, no bioma Amazônia, onde a pressão sobre a mata é muito grande, legalmente a fazenda poderia desmatar 20% da floresta para exercer uma atividade econômica. A empresa, no entanto, optou em preservar 100% da mata existente na propriedade investindo num Plano de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no qual se insere a comercialização de emissões evitadas, através do REDD.

“Os projetos de REDD criam valor econômico para a floresta em pé, tornando-se uma alternativa rentável para frear o desmatamento, além promover co-benefícios socioambientais’. afirma a bióloga Tália Bonfante, do Imaflora, que validou o projeto.

O Imaflora iniciou suas atividades na área de Pagamento por Serviços Ambientais e Mudanças Climáticas em 2008. Desde então, vem aplicando os conhecimentos acumulados nos seus 16 anos de certificação socioambiental aos processos de certificação de projetos de carbono, relacionados ao uso da terra. A intenção é também a de contribuir para que os mercados de carbono cresçam com credibilidade e consistência, incorporando aspectos socioambientais.

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