O
Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - acaba de
concluir estudo inédito sobre o consumo da madeira amazônica certificada. O
trabalho “Acertando o Alvo 3 – Desvendando o mercado brasileiro de madeira amazônica
certificada FSC” traça, pela primeira vez, um amplo panorama do setor
madeireiro certificado FSC na Amazônia brasileira e está disponível para
download gratuito na página eletrônica do Imaflora (http://www.imaflora.org/downloads/biblioteca/ebook_acertando_o_alvo_3.pdf).
O
estudo foi elaborado com três objetivos principais:
- Descrever as
relações de mercado já existentes entre produtores e compradores de
madeira certificada FSC;
- Detectar
oportunidades de mercado para a madeira certificada FSC e
- Identificar
demandas para os produtos com o selo FSC Comunitário, oriundos de
comunidades formadas por populações tradicionais, que conquistaram a
certificação.
Foram
entrevistadas empresas e comunidades proprietárias de florestas, serrarias e
indústrias consumidoras de madeira amazônica, certificadas ou não.
Contexto - O Brasil é o sexto país em área de florestas
certificadas, com 6 milhões e 300 mil hectares, incluindo as matas nativas e as
plantações destinadas às indústrias de papel e celulose. No entanto, as áreas
de florestas naturais certificadas, respondem por apenas um quinto desse total.
Em 2011, data base do estudo, o País contabilizava 16 florestas com a certificação
FSC , produzindo cerca de 600 mil m3 de madeira em tora, originárias
majoritariamente (86%) dos estados do Pará e Amazonas.
Conclusões – A engenheira florestal Patrícia
Cota Gomes , que coordenou o estudo destaca o aumento da produção
de madeira tropical certificada, estimado em 67%, nos próximos três anos.
Constata
também o comportamento diferenciado do mercado, quando se tratada da madeira
certificada e não certificada: enquanto 70% da madeira com o selo FSC é
exportada, 80% da madeira tropical que não cumpriram os requisitos da
certificação socioambiental ficam no Brasil.
O
estado de São Paulo é o maior
consumidor nacional de madeira certificada (14%), seguido pela região Nordeste (9%).
O
estudo traz ainda informações quantificadas sobre o potencial aumento da
demanda no mercado doméstico, interesse despertado pelas empresas na
comercialização de produtos comunitários e quais os benefícios da certificação,
na opinião das empresas, entre outros aspectos analisados.
Acesse a íntegra do estudo em: http://www.imaflora.org/downloads/biblioteca/ebook_acertando_o_alvo_3.pdf
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