quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Lançados os novos compromissos para as Ações de Governo Aberto


Os compromissos ligados às mudanças climáticas, transparência fundiária, transparência dos recursos hídricos foram os temas  escolhidos como prioritários pelos representantes da sociedade civil  nas consultas públicas e acolhidos no documento do 4º Plano de Ação Nacional de Governo Aberto, lançado anteontem (29), em Brasília.

No total, são 11 metas elaborados em oficinas por órgãos das administrações públicas federais, estaduais e municipais, organizações da sociedade civil e universidades, que devem ser implementadas nos próximos dois anos.

A reconstrução de Mariana e de 41 cidades da região também está contemplada entre os compromissos. A íntegra do documento pode ser consultada aqui.

“Existe uma relação direta entre o avanço em direção à sustentabilidade ambiental e do uso da terra com práticas de transparência, de abertura de dados e de governo aberto. A sociedade já compreende essa relação e por isso priorizou estes temas, que agora compõem o 4º Plano de Ação”, comenta Renato Morgado, coordenador de políticas públicas do Imaflora, que  representa a ONG  nas rodadas de Governo Aberto.

Os compromissos ligados aos dois primeiros temas mencionados acima estão diretamente vinculados à agenda de trabalho do Imaflora .Em relação às mudanças climáticas, objetivo é construir conjuntamente um mecanismo que torne possível a avaliação, de forma transparente, de como as políticas públicas e ações governamentais impactam as emissões de gases do efeito estufa. E no que se refere à transparência nas formas de uso do solo, a proposta é integrar as diversas bases cadastrais (urbanas e rurais) produzidas pelos órgãos da administração pública em uma nica base , garantindo à sociedade acesso aos dados.

”As ações previstas fazem parte do compromisso que o  Brasil assumiu perante sua sociedade e  outros 70 países participantes da Parceria para Governo Aberto.”, lembra  Renato, afirmando que a expectativa é de que o próximo governo mantenha essa linha de ação. “Já virou uma política de Estado “, alerta.


terça-feira, 30 de outubro de 2018

Você sabe o que está por trás das nossas ações?

Ao lançar a campanha #DoeImaflora, Instituto busca novos recursos para continuar seu trabalho e proporcionar mais benefícios socioambientais à sociedade

A secretária executiva do Imaflora, Laura Prada, já evidenciou que: “para continuar existindo a esperança de que um dia viveremos em um Brasil de mais florestas e mais agricultura regenerativa, precisamos pisar no território e continuar a fazer, a fazer e a fazer, incansavelmente, hoje e sempre”.

Você já parou para pensar na quantidade de pessoas que temos envolvidas nas ações que colocamos em prática? É muita gente.

E você já imaginou o quanto o nosso trabalho impacta a vida de outras pessoas?

Contamos com 73 colaboradores diretos, sendo 38 homens e 35 mulheres. Em 2017, trabalhamos diretamente com 1.258 empresas e produtores do setor florestal, agropecuário e carbono. Contamos com 70 parceiros, 49 consultores e auditores externos. Todas essas pessoas atuando em cinco biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampas.

Somente no ano passado, a área com ações do Imaflora atingiu 76,9 milhões de hectares, beneficiando 117,5 mil trabalhadores rurais, florestais, pessoas atendidas por nossos projetos e serviços, populações tradicionais, quilombolas e indígenas.

Ah, por falar em certificações, as florestais corresponderam a 2,4 milhões de hectares em 2017 e 90.000 trabalhadores florestais foram beneficiados.

Isso sem falar nos 18 projetos de carbono validados no Brasil, o que corresponde a uma atuação em uma área de 710,9 mil hectares. Diante destes projetos verificados, é estimado que a emissão de 16 milhões de toneladas de CO2 tenham sido evitadas e/ou removidas. Além disso, o desmatamento evitado pelos projetos verificados pelo Imaflora correspondem a 29,2 mil hectares.

Ainda no ano passado, realizamos 882 certificações agropecuárias; atuamos em 14 terras indígenas protegidas, três territórios quilombolas e 15 unidades de conservação. Com a criação de novas ferramentas de acesso à informação, o Imaflora contribui para rastrear e conter o avanço da atividade agroflorestal ilegal.

Tudo isso somente em 2017. Clique aqui para saber mais sobre nossos relatórios anuais.

Com o objetivo de captar recursos que serão incorporados em todas essas ações e demais iniciativas do Imaflora, lançamos a campanha Doe Imaflora este ano.


Entendeu a importância da sua ajuda? 💚

Doe Imaflora! É possível transformar o mundo. Seja um agente dessa mudança!

Acesse a página oficial da nossa campanha (doe.imaflora.org), contribua e movimente essa causa!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Imaflora é o primeiro organismo da América Latina a ser certificador direto do FSC®


O IMAFLORA – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola -  comemora a conquista  de um novo status como certificador do sistema FSC® - Forest Stewardship Council® (em português, Conselho de Manejo Florestal).

Com isso, o  Imaflora passa a ser a primeira instituição da América do Sul a ser certificador direto do sistema: “Precisávamos de uma maturidade institucional para alcançar essa posição, e atualmente, estamos confortáveis para afirmar que foi atingida”, comemora Laura Prada, secretária executiva do Imaflora.

O processo de acreditação é rigoroso e foi conduzido pela Accreditation Service International (ASI), organização alemã, independente, reconhecida internacionalmente pela capacitação nessa área. Os profissionais da ASI entrevistaram a equipe, fizeram a auditoria da parte documental do Imaflora e acompanharam profissionais em campo, em um processo conhecido como “auditoria testemunha”.

“Ser o certificador do FSC® no Brasil mostra a importância que a certificação socioambiental tem na estratégia do Imaflora, na valorização da floresta em pé, de boas práticas em relação ao meio ambiente e do manejo responsável como ferramenta para a nossa missão. É quase como uma renovação de votos”, festeja Laura.

Sobre o Imaflora
O Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, que trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agropecuário. Com atuação nacional e participação em fóruns internacionais, foi fundado em 1995 e tem sede em Piracicaba, interior de São Paulo. Saiba mais em www.imaflora.org.

Informações para a imprensa
Fátima Nunes – MTb 13.100
(11) 3037.7034 / (11)98274. 5553
fatima@imaflora.org

FSC®  A000541

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Assédio no ônibus é apontado por mulheres e homens como problema, em pesquisa do Observatório Cidadão de Piracicaba.

O assédio às mulheres é apontado como um problema no transporte público da cidade por 69% dos usuários, de ambos os sexos. A informação foi detectada pela pesquisa de mobilidade urbana, realizada pelo Observatório Cidadão de Piracicaba , sob a coordenação do professor Roberto Braga, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas do campus de Rio Claro, da Unesp.

A pesquisa ouviu 319 usuários, em quatro regiões diferentes e avaliou 17 quesitos sobre a opinião dos usuários sobre a qualidade do transporte público em Piracicaba, que serão divulgados proximamente.

Entre as mulheres ouvidas, 75,8% apontaram o assédio como um problema grave e 48% declararam conhecer uma mulher que já tenha sofrido algum tipo de abuso nos ônibus. 60% dos homens entendem o assédio como uma questão grave a ser resolvida e 36%  dizem conhecer uma mulher vitima de abuso no transporte.

“Os números mostram uma realidade alarmante, que impede o ir e vir da mulher com segurança, na cidade”, diz Cláudia Regonha Suster, psicóloga e integrante do Coletivo Promotoras Legais Populares, que enfatiza a importância de uma campanha, em caráter permanente contra o assédio no transporte público em locais de alta visibilidade, como propõe o Observatório Cidadão de Piracicaba. Ela  antecipa que já há iniciativas nesse sentido sendo construídas e que devem ser conhecidas brevemente.


O Observatório Cidadão é uma iniciativa conjunta da OAB-8ª Subseção de Piracicaba, Pira21, Florespi, Imaflora, Casvi, Pasca e UNESP. O Observatório tem como objetivo instrumentalizar a sociedade para melhor compreensão e participação nos processos decisórios locais e contribuir com o monitoramento, avaliação e aprimoramento das políticas públicas do município. Saiba mais em: www.observatoriopiracicaba.org.br.




terça-feira, 23 de outubro de 2018

Pimenta Baniwa e Cogumelos Yanomami serão comercializados com o selo Origens Brasil®.

O Origens Brasil® valoriza o extrativismo sustentável, garantindo a transparência nas relações comerciais entre empresas e populações extrativistas.

A empresa norte-americana Culinary Culture Connections anunciou, esta semana, que a Pimenta Baniwa e os Cogumelos Yanomami serão comercializados com o selo Origens Brasil®. O Origens Brasil® foi desenvolvido por meio de uma parceria entre o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e o ISA (Instituto Socioambiental), sendo administrado pelo Imaflora.

O Origens Brasil é uma iniciativa que valoriza territórios de diversidade socioambiental. O selo estabelece um elo entre consumidores e populações tradicionais e indígenas, promovendo relações comerciais éticas e transparentes. O objetivo é valorizar e diferenciar a produção agroflorestal de base comunitária.

Os consumidores são beneficiados por informações sobre a origem dos seus alimentos, quem os produziu e como, e também por alguns dados históricos sobre os produtos e a comunidade de onde vieram. A compra de produtos com o selo Origens Brasil contribui para a manutenção dos ativos socioambientais dos seus territórios de origem.

Baseado no selo, que é um QR Code, o sistema consiste em uma plataforma colaborativa na qual o código pode ser escaneado com um smartphone para que o consumidor tenha acesso a informações sobre a origem dos produtos e a histórias sobre seus produtores e seus territórios.

A iniciativa conta com o apoio do Instituto ATÁ, fundado pelo Chefe Alex Atala, dos restaurantes D.O.M. e Dalva & Dito, e com o apoio financeiro do Fundo Amazônia, da Fundação Gordon e Betty Moore, do USAID e da Regnskogfondet/Fundação Rainforest da Noruega.




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Imaflora lança campanha para a captação de recursos de pessoas físicas.


#DoeImaflora tem o objetivo de engajar a sociedade civil nas causas do Instituto e arrecadar contribuições para investimento nas inúmeras ações realizadas.

Há mais de 20 anos, o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) tem se revelado um importante agente de mudança nos setores florestal e agropecuário, implementando ações que dão base a um desenvolvimento econômico e social sustentável, a partir de cadeias produtivas, certificações socioambientais, políticas públicas e desenvolvimento local em diferentes regiões do país e em áreas que extrapolam nossas fronteiras.

Durante duas décadas, o Imaflora, por meio de soluções integradas e inovadoras, conseguiu transformar a vida de diversas comunidades, nos cinco biomas brasileiros: Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Amazônia e Pampas, cobrindo uma área com mais de 76 milhões de hectares de terras.

Diante dessa forte atuação em prol do meio ambiente e das nossas florestas, o envolvimento de toda a sociedade é fundamental. E foi assim que surgiu a campanha Doe Imaflora. O objetivo é levantar recursos, a partir de doações de Pessoas Físicas, para que o Imaflora possa ampliar seu trabalho, que impacta diretamente no futuro das nossas gerações.

Estes recursos serão incorporados em ações que beneficiam mais de 117 mil pessoas, entre trabalhadores rurais, florestais, beneficiários atendidos por projetos e iniciativas, populações tradicionais, quilombolas e indígenas.

Somos uma organização civil sem fins lucrativos e buscamos aprimorar os nossos canais de comunicação com o objetivo de aumentar a transparência de nossas ações. Para conhecer nossos relatórios anuais e a relação dos nossos principais financiadores, patrocinadores, doadores e parceiros, acesse nosso site.

Através da página oficial da nossa campanha, é possível escolher qualquer valor a partir de R$ 30,00 para contribuir. Toda ajuda é bem-vinda! Qualquer pessoa física que se identifique com os valores, acredite e apoie as causas com as quais o Imaflora trabalha, pode contribuir com a nossa campanha.

Acesse a página oficial da nossa campanha, contribua e movimente essa causa.

É possível transformar o mundo. Seja um agente dessa mudança!

Doe Imaflora!




sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Posicionamento do Imaflora perante o cenário político brasileiro


Por Laura de Santis Prada, secretária executiva do Imaflora

O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) vem a público manifestar seu posicionamento diante do atual cenário político do país.

Há mais de duas décadas, o Imaflora trabalha pelo desenvolvimento sustentável, por meio de parcerias e estratégias conjuntas entre o setor produtivo, agências governamentais e parceiros da sociedade civil, em espaços de atuação garantidos pelos pilares da democracia, nos quais o diálogo e a concertação política equitativa são rigorosamente observados.

Ao longo dos seus 23 anos, participou de muitas conquistas da agenda socioambiental brasileira, entre as quais, a redução do desmatamento na Amazônia, nos períodos em que isso ocorreu, a participação do Brasil nos acordos de clima, a criação de diversas áreas protegidas, e na defesa do exercício dos direitos para todas as pessoas, em especial aos grupos minoritários para os quais o Imaflora trabalha desde sua fundação: povos indígenas, quilombolas, trabalhadores assalariados rurais, agricultores familiares, entre outros.

O Imaflora contribuiu, também, para que inúmeros empreendimentos produtivos, dos setores florestal e agrícola, fossem reconhecidos no mercado internacional pela implementação de melhores práticas de produção - que consideram a conservação de recursos naturais, a valorização de produtos da sociobiodiversidade e a melhoria de condições de trabalho, e com isso vissem não só sua produtividade como também seus lucros aumentarem.

Com igual vigor e agarrados à busca de nossa missão, colaboramos para a redução de práticas ilegais e predatórias dos recursos naturais.

Recursos estes tão abundantes no Brasil e cuja proteção, por tantas vezes, é preterida por políticas governamentais equivocadas, que encaram a conservação dos mesmos como empecilho ao progresso, quando já temos conhecimento técnico e científico suficientes para saber que a junção das agendas produtiva e socioambiental é a chave para o desenvolvimento brasileiro.

Este trabalho só foi e continuará sendo possível num ambiente em que os princípios do estado democrático de direito e os espaços de participação da sociedade civil estejam garantidos, sob a égide da constituição brasileira.

Desta forma, o Imaflora vem reforçar os seus valores institucionais, que estão intrinsicamente ligados aos valores democráticos da República Federativa do Brasil.

Estaremos dispostos, como sempre estivemos, a trabalhar nos próximos quatro anos – qualquer que seja a vontade da população brasileira manifesta em 28 de outubro próximo – em colaboração com o novo Governo Federal, se e quando nossos valores institucionais estiverem observados.

Da mesma forma, e com igual firmeza em nosso propósito e em nossa missão, estaremos atentos e nos posicionaremos pacificamente – porém ativamente -, sempre que os pilares da democracia e os avanços na agenda socioambiental estiverem ameaçados ou forem aviltados.

Assim sendo, o Imaflora espera e exige do próximo governo a garantia da harmonia, da paz, da justiça, da liberdade de expressão e atuação para cada instituição que como nós, trabalha para a manutenção do estado democrático no Brasil.



terça-feira, 9 de outubro de 2018

Imaflora participa do Seminário sobre Mogno Africano

O biólogo e engenheiro florestal do Imaflora, Bruno Brazil, vai abordar o tema “Certificação FSC® Brasil (Forest Stewardship Council® - Conselho de Manejo Florestal) aplicada à cadeia produtiva do mogno africano: oportunidades relacionadas ao carbono e serviços ecossistêmicos”, no 9º Seminário Internacional do Mogno Africano, promovido pelo Instituo Brasileiro de Florestas, que será realizado no dia 19 de outubro, no Espaço Fit Eventos, na Rua Peixoto Gomide 281, no Jardim Paulista.

A procura por essa espécie, muito valorizada no mercado externo, vem aumentando no mercado brasileiro e, na opinião de Bruno Brazil, oferece  oportunidades com a certificação florestal, atraindo investimentos  por meio da promoção de boas práticas de manejo, solidez dos negócios, respeito ao meio ambiente e aos trabalhadores do campo. Mais informações sobre o workshop aqui.

N001877



quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Esalqshow 2018: confira a programação do Imaflora para o fórum de inovação do agronegócio sustentável


Na próxima semana o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) participará do Esalqshow, fórum de inovação para o agronegócio sustentável. O evento será realizado no campus da Esalq/USP-Piracicaba e acontecerá entre terça e quinta-feira, dias 9 a 11 de outubro.

Diariamente o Imaflora estará no Pavilhão Central de Aulas com um estande que reunirá as principais tendências para a sustentabilidade e para a inovação no campo. Além disso, também preparou uma programação especial, com painéis de discussão sobre o tema: Plataformas de análise e gestão de dados e territórios aplicada à gestão de risco socioambiental, que acontecerão no Espaço Inovar.

Confira:

Dia 09 – às 14h40: O caso do Atlas da Agropecuária Brasileira, com Vinicius Guidotti Faria.

Dia 10 – às 10h40: O caso do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), com Ciniro Costa Júnior, e O Hub Imaflora: conexões e parcerias para o impacto socioambiental positivo, com Daniele Rua.

Dia 11 – às 10h30: Como a tecnologia e a gestão podem contribuir para a cadeia de hortifruticultura, com Eduardo Trevisan.

Dia 11 – às 16h: O caso TimberFlow, com Marcos Bastos Planello, e Acordos Multissetoriais na Agropecuária: um olhar para as commodities, com Lisandro Inakake de Souza.

As inscrições para o Esalqshow são gratuitas. Mais informações: http://fealq.org.br/esalqshow/

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Observatório da Reforma trabalhista¹


Por: Ana Cristina Nobre da Silva

Reforma trabalhista e as eleições 2018
  
Estamos a poucos dias das eleições 2018 e a reforma trabalhista, juntamente com tantos outros temas relevantes para o futuro do Brasil, tem estado no centro do debate eleitoral.

Certamente, o futuro da lei 13.467/2017, que estabeleceu alterações significativas nas relações de trabalho no Brasil, dependerá do resultado das urnas. A depender do resultado das eleições esta poderá ser mantida, ajustada ou revogada.

Veja a posição de cada um dos candidatos à presidência quanto à reforma trabalhista:

Candidato à Presidência da República
Posicionamento em relação à reforma trabalhista nos planos de governo
Álvaro Dias – Podemos
Não menciona
Cabo Dacciolo – Patriota
Não menciona
Ciro Gomes – PDT
“Propor uma nova reforma trabalhista, mas diferente da reforma implementada pelo governo Michel Temer”
Fernando Haddad – PT
Revogar a reforma trabalhista
Geraldo Alckmin - PSDB
Não menciona
Guilherme Boulos – PSOL
Revogar a reforma trabalhista
Henrique Meireles – MDB
Não menciona
Jair Bolsonaro - PSL
“Criar uma nova carteira de trabalho verde e amarela, em que o contrato individual prevaleça sobre a CLT. Os novos trabalhadores poderão optar, de forma voluntária, por um vínculo empregatício baseado na nova carteira de trabalho ou na tradicional (azul). Além disso, defende uma outra versão da CLT para o trabalhador rural. “O homem do campo não pode parar no Carnaval, sábado, domingo e feriado. A planta ali vai estragar”
João Amoedo - Novo
Não menciona
João Goulart Filho - PPL
“Revogar a reforma trabalhista de Michel Temer e proibir a terceirização da atividade fim”
José Maria Eymael - DC
Não menciona
Marina Silva - Rede
“Revisar a reforma trabalhista de Michel Temer, removendo a possibilidade de trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e o pagamento de honorários advocatícios por quem perder ação judicial”
Vera Lúcia - PSTU
Revogar a reforma trabalhista


¹O Observatório da Reforma Trabalhista é uma iniciativa do Núcleo Social do Imaflora que visa manter sua equipe técnica e parceiros atualizados sobre as principais mudanças decorrentes da Lei da Reforma trabalhista 13.467/17, que altera pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).