Localizada em Rio Banco, no Acre, estado que ainda possui
87% de floresta nativa e cuja economia é fortemente ancorada na extração da
madeira manejada, a oficina Cria, de Lucas buscou na certificação
socioambiental uma forma de abrir mercado para o produto fora do Brasil: “Quando participei da Feira Internacional de Música, em São Paulo, vi que havia
uma grande procura pelos instrumentos de madeira tropical fora do Brasil e que a certificação atestando
a origem da madeira, sem desmatamento, agregava um valor maior ao meu produto”,
conta o luthier, que faz cerca de dois instrumentos por mês. Com o selo, ele
pensa em entrar no mercado europeu.
Rafael Brevigliero, coordenador de certificação FSC, que
fez a auditoria na empresa de Lucas, conta que o Imaflora usou recursos do seu
Fundo Social (mecanismo criado para diminuir a distância dos pequenos ao
sistema de certificação) e bancou o custo da primeira avaliação da Cria pelo
significado da iniciativa: “Topamos o desafio. Não importa a escala da empresa,
valorizar o produto do manejo florestal é contribuir para conservar a cobertura
vegetal, para o uso racional dos recursos naturais entre outros quesitos
verificados nas auditorias. O fato da Agrocortex também ter o selo FSC
evidencia para o consumidor a responsabilidade com a floresta desde o início da
cadeia”, diz Rafael.
Aline Tristão, diretora geral do FSC Brasil, comemora a
iniciativa e o fato do manejo responsável da floresta tropical estar
colaborando com o desenvolvimento econômico da região.
Mais informações: https://br.fsc.org/pt-br/novidades/id/1090
Mais informações: https://br.fsc.org/pt-br/novidades/id/1090
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